O Surgimento da Psicologia do Trabalho

Acredito que você já deve ter se questionado em algum momento da sua vida sobre você mesmo, sobre sua essência, suas emoções, seus comportamentos e tantos outros, então saiba que você não é o único. O desejo de entender o ser humano, teve início a muitos anos, antes mesmo do início das civilizações.

Ligada a Filosofia, com origem nos séculos IV e V a.C., a Psicologia era denominada “pneumanton”, palavra grega que significa “espírito”, foi então a partir do século XIX que o termo Psicologia começou a ser utilizado, uma palavra de origem grega, que significa “estudo da alma”.

Seus primeiros estudos foram realizados por Wundt, na Alemanha por volta de 1860 a 1912. Tendo como ano de nascimento 1879, quando Wundt abriu um laboratório de psicologia experimental. Daí em diante, a Psicologia se dividiu em várias especializações, tratando de campos como ciência e aplicações dessa ciência. No Brasil, as funções do psicólogo, no campo educacional e do trabalho, iniciaram entre os anos de 1940 e 1950. Foi regulamentada em 27 de agosto de 1962 com a Lei nº 4.119.

Hoje, sabemos que a Psicologia é uma ciência da área humana que tem como objeto de estudo o espaço interno e íntimo do indivíduo e sua relação com o meio social, ou seja, sua subjetividade, a qual tenta-se explicar e compreender o comportamento humano por meio de observações, métodos, teorias e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos. Podendo ser vista como uma ciência que estuda casos psíquicos e do comportamento, sendo esse entendido como uma condição de vida interna que se manifesta no modo de agir das pessoas.

A psicologia do trabalho, no entanto, trata da aplicação do estudo dessa ciência, dedicando-se a entender e compreender o comportamento do trabalhador de forma individual, em grupo e da organização, com objetivo de proporcionar bem-estar a esses trabalhadores, por meio de estratégias e métodos aplicados no ambiente de trabalho.

Seu início ocorreu a partir da psicologia industrial, que tinha como objetivo testes psicológicos, recrutamento e seleção de trabalhadores, focada apenas na produtividade sem entrelaçar com a qualidade de vida dos trabalhadores na empresa. Com o passar dos anos surgiram estudos voltados às relações entre as pessoas, a convivência e o bem-estar entre os trabalhadores no ambiente laboral, a qual se desenvolveu e construiu muitos saberes, até ela se tornar o que conhecemos hoje.